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Comunidade pode ajudar na elaboração do Projeto Pedagógico Institucional

Segunda-feira, 14 de junho de 2021

Projeto tem impacto direto na organização dos cursos do CEFET-MG

Estudantes, técnicos administrativos, professores e trabalhadores terceirizados poderão detalhar sua visão do CEFET-MG e caminhos para seu futuro através do Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Pela primeira vez, esse instrumento será conduzido de forma democrática e participativa, ouvindo e debatendo com a comunidade acadêmica.

O PPI é um instrumento de gestão que organiza diversas esferas do CEFET-MG. “Ele torna público os compromissos da Instituição frente às questões pedagógicas do ensino, da pesquisa, da extensão, bem como de áreas que importantes para nossa trajetória, nossa identidade e cultura”, explica a pedagoga Joyce Ribeiro, presidente da comissão elaboradora do PPI.

Durante os próximos meses, a comunidade se debruçará sobre a elaboração do PPI 2021-2030. O primeiro passo já foi dado: por um formulário on-line, participantes destacaram quais temas consideram importantes de serem debatidos. Na última edição do PPI, por exemplo, foram destacados tópicos como Política de Estágio, Educação a Distância, Educação Inclusiva e Acompanhamento de Egressos.

Organização dos cursos

Para entender o impacto do PPI nos rumos da Instituição basta compreender, por exemplo, como os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), do ensino técnico à pós-graduação, são feitos. O professor Roney Aquino, coordenador do técnico em Química do campus Timóteo, participou da última construção do projeto de seu curso. Ele explica que o PPC detalha, por exemplo, as disciplinas e seu objetivo formativo, carga horária, ementas, conteúdos programáticos e aspectos do estágio. Isso impacta diretamente a vida dos estudantes.

O coordenador do curso de Edificações (Timóteo), professor Evandro Tolentino, lembra que o último PPC do curso, de 2017, “visava a Integração entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura”. Materializado no documento, isso significava uma redistribuição das disciplinas do curso, partindo dos componentes de formação geral e dando lugar à formação específica, “proporcionando aos alunos atividades que os familiarizassem com o mundo de trabalho, tais como, visitas técnicas e seminário de conclusão de curso”.

A estudante Karen Cunha, representante discente no colegiado de Química, afirma que está familiarizada com o PPC do seu curso e, apesar de considerar aspectos como carga horária e conteúdo programático satisfatórias, vê alguns pontos a serem melhorados. Para ela, espaços de participação, como o PPI, os grêmios e representação discente, são de grande importância, “uma vez que dão voz às demandas estudantis dentro da gestão escolar e defendem os interesses dos alunos”.

Essa matéria faz parte da edição nº 11 do jornal Diagrama. Confira a edição completa.


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